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O Desenvolvimento do Cinema de Animação em Minas Gerais, de Sávio Leite

(ESGOTADO)

Editora Favela É Isso Aí, 475 páginas, 2013.

O livro registra o desenvolvimento do cinema de animação em Minas Gerais a partir de dois eixos principais: o Convênio do National Film Board do Canadá com a escola de Belas Artes da UFMG. Durante anos Belo Horizonte ostentou o título de ser a única capital do Brasil a ter um curso de nível superior dedicado ao cinema de animação. Para isso foram convidados críticos e estudiosos, que trabalharam em cima de recortes, assim como entrevistas com 17 pessoas que contribuíram efetivamente para colocar Minas Gerais na vanguarda da arte da animação, além de ter também uma pesquisa das animações mineiras que foram exibidas durante as nove edições da mostra Mumia.


Maldita Animação Brasileira

(Esgotado)


Organização Sávio Leite
Editora Favela é Isso Aí, 244 paginas, 2015.

O livro traz textos de Quiá Rodrigues (RJ), Leonardo Ribeiro (RJ/MG), Roberto Maia (SP), Diego Akel (CE), Caó Cruz Alves (BA), Christiane Quaresma e Marcus Buccini (PE), Patricia Alves Dias (PE) e Márcio Junior (GO), cada um analisando diversos aspectos da animação brasileira e suas especificidades.

O livro ainda traz entrevistas com 10 expoentes da animação brasileira contemporânea, com um recorte na produção independente. Depoimentos de Allan Sieber (RS/RJ) , Arnaldo Galvão (SP), César Cabral (SP), Clécius Rodrigues (MG), Eduardo Perdido (SP), Marão (RJ), Mauricio Squarisi (SP), Otto Guerra (RS), Stil (RJ) e Wilson Lazaretti (SP). Um amplo painel do melhor produção e de seus autores e uma parte ilustrativa.

O livro foi viabilizado com os recursos da Lei Municipal de Incentivo á Cultura de Belo Horizonte, através da MUMIA – Mostra Udigrudi Mundial de Animação – Projeto 285/2012/FPC.

A forma realizada

O cinema de animação


Tradução Sávio Leite
Pimenta filmes e edições, 247 páginas, 2020.

A Forma realizada: O cinema de Animação, do crítico cubano Dean Luis Reys, é como se cartografasse um território, o livro começa com os pioneiros da animação no século 20, mas apresentando novos realizadores do início do cinema que flertavam com a animação, como o suíço Hans Ritcher e o sueco Viking Eggeling. O livro também se propõe a discutir a animação japonesa partindo de dois de seus expoentes, Osamu Tezuka e Hayao Miyazaki e analisa também a diferença entre o mangá e o anime e como essas obras impactaram o Ocidente.

A produção do realizador cubano Juan Padrón (1947/2020) é alvo de análise. Ele fez um dos filmes objeto de culto em toda a América Latina: Vampiros em Havana, longa-metragem, de 1985. O livro é dedicado ao realizador que morreu em março desse ano e deixou uma obra exemplar.
A animação russa O conto dos contos, de Yuri Norstein, considerada uma das animações mais importante da historia, também recebe uma longa análise no livro, com uma abordagem de seus aspectos técnicos e metafísicos. O autor russo, um dos maiores nomes da animação mundial, cedeu a imagem para a capa da edição brasileira..

Os trabalhos dos estadunidenses irmãos Quay, Stephen e Timothy, mundialmente famosos pelas estranhas animações em stop motion, também são tema de análise e ponte para o desfile de outras personalidades importantes no cinema de animação do leste europeu, como Jan Lenica, Wladyslaw Starewicz e Jan Svankmajer.

O livro ainda traz um capítulo especial sobre o cinema digital e as novas formas de produção, partindo de um curta polonês magistral, de 1980, Tango, de Zbigniew Rybczynski, até os longas feitos em computação gráfica. O livro ainda explora várias facetas do cinema contemporâneo, passando por Steven Spielberg, James Cameron, John Lasseter, assim como autores do cinema que usam recursos da animação em algumas de suas obras, como Chris Marker e Peter Greenaway, até figuras mais undergrounds, como Ryan Larkin. Além disso, o volume traz uma bibliografia extensa com muitos livros desconhecidos entre nós e um glossário com termos técnicos usados no cinema de animação.

Teoria e prática de um cinema junto ao povo

(ESGOTADO)


Escrito por Jorge Sanjinés e Grupo Ukamau
Editora MMarte, tradução: Sávio Leite e Lourenço Veloso, 251 páginas, 2018.

O livro teve sua primeira edição em 1979 e sua segunda edição em 1980, sendo traduzido pela primeira vez em português por Sávio Leite e Lourenço Veloso entre 2016 e 2017 e conta a experiência cinematográfica boliviana e os filmes feitos pelo Grupo Ukamau, tendo Jorge Sanjinés como expoente maior e as bases para um cinema social, revolucionário, anti-imperialista, coletivo e popular.

Esse livro pretende ser um divulgador da cinematografia boliviana através de um grande cineasta para a propagação da cultura latino-americana para o público brasileiro. O livro conta Grupo Ukamau e o trabalho de tradução foi feito por Sávio Leite e Lourenço Veloso, respectivamente diretor e programador da MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação que viabilizaram uma edição da mostra MUMIA em La Paz em 2015. Jorge Sanjinés nasceu em La Paz em 1936 onde vive e trabalha. Tendo realizado 12 longas metragens.

Diversidade na Animação Brasileira



Organização Sávio Leite.
Editora MMarte, 198 páginas, 2018.

O livro traz textos de Erika Savernini e Laryssa Prado (MG), Eliane Gordeeff (RJ/Portugal), Maurício Gino (MG), Fernando Ferreira Garróz (SP), Fábio Belotte (MG) e Marcos Buccini (PE), cada um analisando diversos aspectos da animação brasileira e suas especificidades.

O livro ainda traz entrevistas com 8 expoentes da animação brasileira contemporânea, com um recorte na diversidade da produção independente. Depoimentos de Lisandro Santos (RS) , Fábio Yamaji (SP), Wesley Rodrigues (GO/Argentina), Andrés Lieban (RJ), Marta Machado (SC/SP), Rosária Moreia (ES), Carlos Eduardo Nogueira (SP) e Rubens Francisco Luchetti (SP). Um amplo painel da melhor produção e de seus autores;


Uma introdução ao cinema underground americano (Sheldon Renan)



Há décadas o cinema underground é uma realidade estabelecida na produção audiovisual mundial. Existem pesquisas, escolas, obras canônicas, diretores consagrados e fortuna crítica acerca desta vertente do cinema que prima tanto pela liberdade quanto pela transgressão. Em 1967, quando An Introduction To The American Underground Film foi lançado, a história era bem diferente. Naquele momento, o filme underground esboçava suas primeiras experiências em solo norte-americano, e foi o escritor Sheldon Renan o responsável pelo primeiro livro sobre o tema.

 

Sheldon foi testemunha ocular do fenômeno e teve a sensibilidade de compreendê-lo como um acontecimento novo e revolucionário no campo das artes. Em seu tratado, discute o que de fato é o filme underground, além de construir uma história do cinema de vanguarda na América. Nomes hoje consagrados como Kenneth Anger, Ken Jacobs, Marie Menken e Andy Warhol fazem parte da galeria de cineastas elencada na obra, que ainda discute o establishment do underground, além de lançar as bases do que viria a ser o cinema expandido.

 

Com uma única edição no Brasil – lançada em 1970 e fora de catálogo desde então –, Uma introdução ao CINEMA underground americano finalmente retorna ao nosso mercado editorial, em mais uma parceria entre a MMarte (www.mmarteproducoes.com) e a Leite Filmes (do lendário cineasta e produtor cultural mineiro Sávio Leite). Mais do que uma obra paradigmática sobre o cinema underground, o livro é o resgate histórico do registro de um movimento que se mostrou amplamente influente, feito no calor do momento.

 

A nova edição de Uma introdução ao CINEMA underground americano traz as seguintes características:

- Prefácio exclusivo de Sheldon Renan para a nova edição brasileira;

- Reprodução do histórico texto Filmes, Beijos & Bêbados de Sheldon Renan para a revista Monitor em 1965;

- Nova tradução do pesquisador e crítico Carlos Primati;

- Apêndice organizado por Carlos Primati com todos os filmes mencionados na obra;

- Capa exclusiva feita pelo artista visual Jaca;

- Edição fartamente ilustrada;

- Formato 15,5 x 22,5 cm;

- Papel Pólen;

- 244 páginas;

- Capa normal (brochura) com reserva de verniz.
 

Carlos Primati (tradução):

Crítico e pesquisador de cinema fantástico, tradutor e editor, Carlos Primati ministra cursos e palestras sobre horror, ficção científica e fantasia por todo o Brasil. Maior especialista do país, colaborou em diversas retrospectivas da obra de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Criou as mostras Horror no Cinema Brasileiro (CCBB e Cinemateca) e Macabros: O Novo Cinema de Horror Brasileiro (SESC), sendo também curador da mostra macaBRo: Horror Brasileiro Contemporâneo (CCBB). É curador da CRASH – Mostra Internacional de Cinema Fantástico, do Rio Fantastik Festival e participa de eventos como Fantaspoa, Cinefantasy, Horrorcon e HorrorExpo. Para o MIS (Museu da Imagem e do Som), ministra cursos variados e escreveu os textos da exposição Hitchcock: Bastidores do Suspense, em 2018, colaborando também no catálogo do evento. É organizador, em parceria de Beatriz Saldanha, da antologia Única: Estudos Hitchcockianos. Escreve regularmente para catálogos de mostras abordando personalidades como Stephen King, George A. Romero, Kirk Douglas, Ruth de Souza, Carlo Mossy e Rodrigo Aragão.

 

JACA (autor da capa):

Reconhecido ilustrador e quadrinista desde a década de 80, Jaca passou a produzir uma importante obra pictórica exposta desde 2000, na qual o gesto é o elemento principal. Criou um imaginário gráfico que incorpora múltiplas linguagens, como cartoons, logotipias, clichês de gravação, sequências narrativas de HQ e colagens com material impresso de variadas categorias. (Galeria Choque Cultural)



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